O uso de agrotóxicos é indiscriminado no Brasil. Um levantamento feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em amostras de frutas, grãos, legumes e verduras apontou o uso indiscriminado de agrotóxicos.
Das 3.130 amostras coletas, 29% (919) demonstraram algum tipo de irregularidade, como emprego de ingredientes ativos não permitidos para uma cultura vegetal específica e a presença de resíduos de agrotóxicos acima do autorizado. Alguns índices nos foram revelados, como:
- Pimentão apresentou o índice mais elevado, com 80% mais que o permitido;
- A uva apresentou 56,4% a mais que o permitido;
- O pepino apresentou 54,8% a mais que o permitido;
- O morango apresentou 50,8% a mais que o permitido;
- A couve apresentou 44,2% a mais que o permitido;
- abacaxi apresentou 44,1% a mais que o permitido;
- O mamão apresentou 38,8% a mais que o permitido;
Comprovou-se também a presença de agrotóxicos com alto grau de toxicidade na alface, cebola, cenoura e tomate. De acordo com o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano, " eles causam problemas neurolóigicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer".
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, em 2007, foram registrados no Brasil, 19.235 casos de intoxicação por agrotóxico. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, para cada notificação, existem 50 outros casos que não foram computados.
Além de uma dieta rica em legumes e verduras, precisamos ter certeza de que não estamos ingerindo nenhum tipo de veneno através desses alimentos e esses venenos acrescentado à nossa agricultura estão matando até os agricultores, por estarem em contato com esse ar contamindo. Segundo os estudiosos os agrotóxicos podem ainda ocasionar danos muito sérios ao meio ambiente, como a contaminação de animais, ar, lagos, mares, oceanos, plantas, etc.
Os alimentos orgânicos e os provenientes da agricultura natural são mais saudáveis e nutritivos e garantem a saúde das pessoas e do planeta. Seu consumo contínuo, portanto, é a opção mais saudável e mais inteligente.
Fonte: Adaptação Revista IZUNOME N°32-Agosto/2010